segunda-feira, 20 de junho de 2011

Homem que mantinha animais presos em porão é condenado por crueldade


Vitória/EUA

Projeto de lei que criminaliza a crueldade contra animais é aprovado em Nevada




Ativistas pelos direitos animais comemoraram em Nevada (EUA) a assinatura de uma lei que criminaliza certos atos de crueldade contra animais ao invés de apenas classificá-los como contravenções.
Conforme publicado na ANDA, a lei leva o nome de Cooney, um beagle misturado que fora brutalmente torturado e assassinado por seu tutor Raymond Rios. Segundo informações da Animals Change, ele levou o corpo da cadela ao abrigo onde ele a adotou e disse à gerente do local tudo que havia feito com ela. Holly, a gerente, imediatamente o denunciou e mostrou aos policiais o corpo de Cooney. Mas, como à época o feito era mera contravenção e não havia flagrante, Rios não foi preso nem autuado.
A cara e a história de Cooney impulsionaram o apoio dos legisladores à criminalização da crueldade contra animais, e possibilitou a percepção de que seres humanos são capazes de fazer coisas terríveis àqueles que amam.
Muitos dos empregados do abrigo se lembravam de Cooney e ficaram arrasados com o acontecido. Ainda estão sob processo de cura de tanta dor. Mas entendem que a cadelinha teve uma missão maior, que foi a de representar outros animais com o propósito de melhor protegê-los com a nova lei.
A lei é um avanço nos casos de crueldade contra animais, que muitas vezes possuem cunho doméstico. As leis devem ser rígidas, mas igualmente rígidas devem ser as punições para quem inflige os maus-tratos.

Homem que mantinha animais presos em porão é condenado por crueldade


Por Natalia Cesana  (da Redação)

Foto: BBC News
Um mandado de prisão foi expedido para um homem comprovadamente culpado por crueldade contra animais depois que ele faltou em seu próprio julgamento na Corte de Pontypridd, em Wales, Inglaterra, previsto para acontecer dia 10 de junho.
Segundo informações da BBC, no mês passado, Eric Buckley, de 56 anos, e sua esposa Doreen, de 46, foram indiciados por crueldade animal por manterem um cavalo, gansos e cabras no porão da casa deles.
A sentença de Doreen, entretanto, foi adiada em uma semana porque ela está internada no hospital com dores no peito. Monique McKevitt, advogada dos Buckleys, esclareceu que eles estavam indo para o tribunal no dia da audiência quando Doreen começou a passar mal e precisou ser socorrida.

Foto do pônei encontrado (Foto: BBC News)
“Tirando o vínculo óbvio entre marido e esposa, não há nenhuma outra razão para que ele não responda pelo crime”, disse o juiz do caso, Jill Watkins.
Os Buckleys já haviam sido avisados de que seriam presos por impedir os animais de viverem naturalmente. O casal possuía 24 animais ao todo no porão.

Uma cabra também foi encontrada no porão (Foto: BBC News)
Inspetores da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA) disseram que as condições em que os animais estavam em eram as piores já vistas. “Estava além de tudo que eu já vi”, disse Nicola Johnston da RSPCA, após encontrar nove gansos, duas cabras, um cavalo, 11 cães e um gato às escuras, com o chão coberto de resíduos.
Em 1993, o casal já havia sido proibido de ter cachorros por 10 anos por violar as condutas de bem-estar animal. Mas depois de continuar infringindo as leis, o casal foi proibido por toda a vida de ter animais.
Os crimes incluem também manter quatro cachorros que foram encontrados repletos de pulgas, com infecção no ouvido e doenças na boca.
A representante da RSPCA disse que, ao ser questionado por que mantinha tantos animais e nessas condições, Eric Buckley disse: “E qual o problema?”

Passagem subterrânea

Quênia constrói grandes corredores de vida selvagem para proteger elefantes


Por Karina Ramos  (da Redação)

Foto: Nicolas Barcet/Creative Commons
Grupos conservacionistas do Quênia dedicaram-se a construir uma passagem subterrânea  para elefantes, como parte de um corredor de vida selvagem de 14 Km de comprimento, segundo informou a Animal Concerns.
O projeto avaliado em 1 milhão de dólares, apoiado pela “The Nature Conservancy” e pelo fundador da Virgin Group, Richard Branson, obteve sucesso ao conectar duas áreas selvagens e duas populações distintas de elefantes que estavam separadas há anos devido ao desenvolvimento humano. “Os elefantes conseguiram atravessar uma grande estrada sem por suas próprias vidas e a de motoristas em risco, sem danificar plantações e sem assustar moradores da uma vila nas redondezas.
Conflitos entre humanos e o restante dos animais estão em alta na Ásia e na África, à medida que áreas selvagens são convertidas para uso da agricultura e que assentamentos humanos invadem os habitats dos animais. Um total de 7000 elefantes das terras altas do Monte Quênia e das áreas mais planas ao redor irão se beneficiar do corredor, que também permitirá que os animais possam procurar comida e parceiros em segurança.
“Por toda a África a vida selvagem está sendo cada vez mais fragmentada devido ao crescimento da população humana. Se quisermos que esta vida selvagem sobreviva, devemos encontrar soluções dessa maneira, como a conectividade preservada através de corredores”, disse Iain Douglas- Hamilton, fundador da “Save The Elephants”, que liderou o projeto juntamente com o “Mount Kenya Trust”.
Atualmente comuns, os corredores de vida selvagem foram primeiramente construídos em 1950, na França, um modelo que a revista de voo da Air France divulgou enquanto escrevia sobre o projeto do Quênia neste mês. Enquanto em alguns casos pode ser desafiador fazer os animais usarem os corredores, especialistas disseram que para os elefantes africanos isso não foi um problema.
“Elefantes são animais incrivelmente inteligentes e têm noção do perigo”, disse Susie Weeks, do Mount Kenya Trust, ao jornal Daily Nation. “Eles começaram a usar o corredor e a passagem subterrânea assim que perceberam que dava segurança para eles”.
Como denunciar maus tratos contra animais



Vídeo da Semana

Goldfinger – Free Me

A crueldade do homem parece nunca ter FIM!! 






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