terça-feira, 19 de julho de 2011

Animais precisam de um lar em Jaraguá do Sul






Diarista acolhe e cuida de 17 cães, mas procura encontrar novos donos para 11 deles.
Pedro Henrique Leal
Publicado 18/07/2011 às 09:53:31 - Atualizado em 18/07/2011 às 10:53:07


Cachorros precisam de novo lar. (Foto: Eduardo Montecino) 
Para os cães de rua do bairro Amizade, de Jaraguá do Sul, a casa da doméstica Dirce Pereira de Almeida é um porto seguro - atualmente, serve de abrigo para 17 cachorros. Porém, nem só de amor aos animais se vive, e Dirce precisa de recursos para a sustentação deles. Ela planeja se mudar em breve, e busca encontrar famílias que possam adotar 11 dos seus cachorros. “Também preciso de doações de ração, hoje eles ficaram sem, pois não consegui comprar mais a tempo”, destacou.
Entre os cães para adoção, um dos casos mais preocupantes é o de uma cadela de rua batizada de Nina, que tem cinco filhotes. “Nós encontramos ela no mato aqui perto, está muito magrinha e não dá leite, estou tendo de dar leite de mamadeira para os filhotinhos”, disse. Ainda de acordo com ela, muitas pessoas largam os animais na rua ou no mato quando apresentam alguma doença ou ficam prenhas. “São tantos que nem posso mais dar abrigo, tento desviar o olhar para não me obrigar a trazer mais”.  
A aposentada Marilene Sudan também enfrenta dificuldades para conseguir dar conta de ajudar os animais. Com dez cães e mais de 30 gatos em casa, ela acumulou dívidas com a compra de ração e medicamentos. Agora, a senhora precisa de ajuda para cuidar dos bichos, ou dar um lar a eles, e para pagar as despesas. “Não adianta a pessoa adotar e depois soltar na rua, adoção é para ficar”, ressaltou.  
Interessados em ajudar ou em adotar os animais podem ligar para  Dirce no telefone (47) 9223-3814, e Marilene nos números 3370-5644 e 9989-3205.
Abandono é o maior problema
Para a voluntária da Ajapra (Associação Jaraguaense Protetora dos Animais), Tayse Schmitz, o mais importante é conscientizar a população, pois o abandono é a situação da maioria dos animais resgatados pela entidade. “Um caso recente foi uma família que adotou um cão conosco, mas no mês seguinte devolveram ao abrigo. Animais não podem ser tratados desse jeito”.  


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